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Férias? SIM!! - Wainer Psicologia

Texto escrito por Andrea Rapoport, psicóloga na Wainer Psicologia.

Nesta época de verão muitas pessoas tiram suas férias, tanto por serem férias escolares, como também para aproveitar as praias ou o baixo movimento profissional. Existe a famosa frase dos brasileiros: “o ano só começa após o Carnaval”.

No verão ou em qualquer época do ano, é fundamental que as pessoas façam uma parada, modifiquem a rotina de multitarefas, obrigações, preocupações para se restabelecerem não só do cansaço físico, mas também do cognitivo e emocional. Tirar férias não é luxo, é necessidade, inclusive como direito trabalhista previsto na CLT.

Entretanto, apesar de ser muito bom fazer viagens, nada impede que as férias ocorram na própria cidade, para aqueles que por motivos diversos não possam ou não queiram viajar. Se permitir dormir até mais tarde, ler livros, assistir filmes ou séries, conviver mais com a família e amigos, fazer coisas que não consegue ao longo do ano.

Muitas pessoas não conhecem os pontos turísticos da própria cidade, não aproveitam o que esta tem a oferecer porque não estão viajando. Enfim, buscar fazer atividades que gerem prazer. Isso, sem culpa, sem achar que não fazer “nada” de trabalho seria preguiça, ou desperdício de tempo.

Algumas pessoas não conseguem se afastar, postergando as férias ano após ano, como se não pudessem parar de produzir ou porque confundem trabalhar demais com alta performance. Muitas vezes, tem-se o efeito contrário, pois o desgaste natural de um ano de trabalho acaba afetando a qualidade e produtividade. Existem, ainda, aquelas que tiram as férias e não se desligam, continuam trabalhando nesse período.

Um ponto bastante relevante para a vida familiar é que as férias com as crianças são uma oportunidade maior de convivência, de fortalecimento de vínculos, de deixar marcas na história pessoal de momentos vividos em família. Por outro lado, alguns casais esquecem que também é importante destinarem um tempo de suas férias para viajarem só os dois, pois também é importante investir na relação conjugal, longe da correria do dia a dia, tendo-se um período para dedicar-se um ao outro. Sem isso, com o tempo alguns casais entram numa rotina e acabam se distanciando, amornando a relação, vivendo para o trabalho e filhos. Novamente, não é egoísmo, é se permitir viver a relação enquanto casal e não como pai, mãe, filho (a) e profissional.

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